Na Fortaleza de concreto, pés descalços pisam o chão. Em terra batida a alma do poeta e do artista encontram a batida perfeita de um coração poético. Nossa cidade respira arte, poesia, cinema, teatro. Em nossa cidade habitam artistas destemidos, eternos cordelistas, gente talentosa, com seus fios finos de cabelos se entrelaçam no fio invisível dos versos e das rimas de um cordel ou de um livro de poesia. Nossa cidade é um conto, uma eterna crônica que encanta o ator, o diretor, o artesão. Conheça a história de cearenses que tecem poesia na sua arte todos os dias.
Um dia o Teatro abriu suas
portas ao Mestre Djacyr de Souza, com suas lentes de fotógrafo amador, o
professor, poeta, ator e sonhador transformou o espaço da, um local onde “em
cena se ensina”. Aberta ao público da cidade, a exposição reuniu fotos
coloridas de datas e períodos diversos. O nobre
artista sempre se preocupou com os rumos do nosso teatro e sempre achou que os
artistas são heróis desta história. Porém, às vezes, passam pela cena sem serem
reconhecidos. A exposição “Em cena se ensina” procurou mostrar registros
fotográficos de uma arte nobre e extremamente necessária em todos os momentos
de nossa vida. Na verdade, foi um convite a ver o teatro e enaltecer aqueles
que cuidam de gerar ensino a partir da expressão, da voz, da dramaturgia, dos
figurinos, da coreografia, da iluminação, da sonoplastia e do público. A cena
não se basta, há seres humanos cuidando dela e tudo é simplesmente um dos
maiores legados da humanidade para ela própria.
Durante a abertura da exposição que aconteceu no mês de abril de 2022,
Djacyr de Souza, abriu a exposição com a apresentação de sua performance
intitulada “É Freire, é Ternura”, com dramaturgia, direção e encenação feita
pelo próprio artista. O ator, diretor e produtor cultural, que também já
traduziu Mandela para o teatro, com seu grito de liberdade e justiça social, um
dia também já foi Mário Gomes, João do Vale, o poeta do povo.
Nosso
dileto escritor, professor, ambientalista e locutor profissional é um
apaixonado pelo Rádio. Foi presidente da Associação de ouvintes de Rádio do
Estado do Ceará e um dos percussores das Rádios Comunitárias no Ceará.
O TEATRO CHOROU
Em abril de 2024, o teatro perdeu Giovanni Marsallis (1966-2024), nome artístico de Jeová Martins. Durante sua vida foi diretor, ator, dramaturgo, cineasta, roteirista e produtor.
Ao longo de sua carreira, o multiartista
ministrou aulas em diversos cursos, entre eles o de Preparação de Atores em
Teatro e TV, no Theatro José de Alencar. Dirigiu peças, como “Medeia” e a
“Nova e Velha História”, de Eurípides, ajudando na formação de inúmeros atores
e atrizes do Ceará.
Sua trajetória inclui ainda a interpretação de poemas húngaros em tradução portuguesa, unindo música, dança, poesia e atividades como roteirista na Noca Produções.
ARTE DE RESISTÊNCIA
Nonato Araújo, um homem cuja descendência Anapuru Muypurá, transcende as fronteiras da cultura popular. Sua alma indígena é carregada de pura poesia que se materializa na arte. Não uma arte cega, mas uma arte de olhos bem abertos, uma arte irreverente. Imagine uma pintura de um Saci que em seu estado natural, uma obra considerada imoral pelos conservadores de plantão. A irreverência do artista, nascido no povoado Boa Esperança, distrito de São Bernardo no Estado do Maranhão, é gigante como seu nobre coração.
Será
que a arte rebelde é ilegal, é imoral ou engorda? Nosso criador de rabecas
rústicas e de belas xilogravuras afirma que não. Ele ri dos caretas, faz careta
para os bestas.
Esse
menino gigante, pai de um tal Raimundim, boneco falante, é o caçula de
12 irmãos. Como todo Nordestino é forte como um mandacaru, resistiu bravamente
a seca. Ao lado de sua mãe e de seus irmãos trabalhou desde cedo na lavoura do
milho, arroz, mandioca, feijão, fumo e algodão.
Um dia
decidiu enfrentar a cidade grande. No início ralou muito na capital do
Maranhão, trabalhou como vendedor de cartela de bingo, como pedreiro e até na
construção civil. Como dizia o poeta: “Era ele que erguia casas, onde antes só
havia chão. Como um pássaro sem asas, ele subia com as casas, que lhe botavam
da mão”. Com os calos na mão, Nonato levantava as paredes de taipa das casas
humildes do Bairro Areninha.
Em 2001, o pássaro soltou asas e voou, no seu voo ligeiro chegou em Fortaleza, começou como fotógrafo, depois como Artista Plástico. Já participou de diversos eventos artísticos no Brasil e no exterior. É uma figura bastante conhecida nos movimentos sociais, artísticos e culturais.
UM ARTISTA NATO
Carlos Nascimentto é natural de Amontada-CE. Um artista nato, aos 10 anos começou ler os clássicos da Literatura de Cordel deste Leandro Barros até Patativa. Na casa de seus avós paternos viu muitas farinhadas e cantorias. E em casas de seus tios maternos presenciou reisados, cirandas, folguedos de terreiro e histórias de Trancoso, Camões, Malasartes e João Grilo.
Quase sempre um autodidata, aprendia tudo
muito rápido. E por seu espírito rebelde e criativo, em Fortaleza, em pleno
Regime Militar, transgrediu em todas as Escolas por onde passou, sendo expulso
de uma delas como "aluno indesejado”. Esse rapaz rebelde cursou Pedagogia
na UECE. Foi Professor de Artes. Sua vida é uma arte, em verso e prosa. Um
artista nato. Esse é Carlos. De 1984 até os dias atuais vem acumulando muitos
prêmios.
Esse poeta e artista visual possui
dezenas de Menções Honrosas, e participações em verso e prosa em mais de 20
Coletâneas físicas ou digitais. No mundo publicitário teve uma participação
valiosa. Foi sócio presidente da N&G Comunicação e Marketing, onde na
década 80 produziu produtos diversos para o mercado. Foi finalista do Concurso
Internacional para a criação da logomarca do Directory Internacional of Writers
and Artists, sediada na University of Colorado, at Bolder, USA.
O poeta, artista e publicitário também
brilhou no universo musical. Em 1987 foi premiado com o melhor samba de enredo
do Carnaval de Itapipoca. Em 1991 obteve o 1° lugar - melhor samba de enredo do
Carnaval de Itapipoca pela Escola Vila da Imperatriz. Tirou o 3° lugar no FIC -
Festival Imperatriz da Canção - lugar que causou revolta na cidade, com
manifestos escritos e declarações em rádio, ante o suposto erro dos jurados. Em
2013 foi premiado com o 1° lugar nacional de letras entre mais de 3.000 concorrentes,
para compor sobre melodia de Daniela Mercury e sob patrocínio da Mastercard -
2013.
Nas artes visuais participou de
exposições coletivas e individuais. A mais recente foi a 13ª MOSTRA 8 DE MARÇO
- Desenho - CCBNB -ASSOCIAV - Galeria BNB - Fortaleza - 2024.
Publicou no Jornal O POVO mais de 6O
poemas e contos entre a década 80/90. É autor de vários livros e participou de
antologias e revistas diversas.
Esse é Carlos Nascimentto, um homem
completo. De poeta a professor, de artista a líder sindical. Um homem que não
para de produzir. Um ator social, do tempo presente.
A ROSA DAS LETRAS E DA ARTE VISUAL
Rosa Morena é natural de Itapipoca-CE.
Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará, com Especialização
em Organização e Gestão da Educação Básica pela Universidade Federal do Ceará.
Formação em Arteterapia pelo Instituto Aquilae. Aluna na Especialização em
Arteterapia e Arte-Educação na Universidade de Fortaleza -UNIFOR
Essa escritora, possui dez livros publicados e é uma artista visual que transita pela colagem e aquarela. Em 2019, recebeu o 1° lugar no XXI Prêmio Ideal Clube de Literatura - Prêmio José Telles, com o conto A Fragilidade dos Laços e teve o seu conto A Terceira Morte selecionado no Prêmio de Literatura da UNIFOR, na categoria Trabalhos Inéditos. Em 2021, foi selecionada no Prêmio Off Flip também na categoria conto. Participou de diversas antologias e tem publicações nas revistas: Revista Cultural Traços, Ruído Manifesto, Contos de Samsara, Mirada Janela e Mal de Ojos (Internacional). Organizou as coletâneas “Toda palavra sentida” e “Cenas para escrever teus olhos”, onde é também coautora.
Em 2022 publicou o livro de contos “Do
Outro Lado da Rua”. Esse livro teve um profundo comentário feito pela
jornalista Mônica Silveira:
"Do Outro Lado da Rua", livro de estreia no gênero do conto da talentosa escritora Rosa Morena. A solidão dos sentimentos, a solidão do medo, a solidão da traição, a solidão do abandono, a solidão do luto, a solidão da dor. Mas não se assuste, o livro, embora forte, aborda esses temas com leveza, com frases curtas e acima de tudo com muita poesia”.
E como diz o prefaciador da obra, o premiado escritor Carlos Vazconcelos, para a autora não basta contar histórias. Um escritor precisa criar arte, tocar o coração. E se você é desses leitores que gostam que toquem seu coração, nos livros da Rosa você encontrará uma excelente leitura!
MESSIAS NASH
Em abril de 2024 um acidente fatal provocou a morte de Messias Nash, nome artístico de Manoel Messias Rodrigues Costa. Esse jovem professor e mestrando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará, deixou uma rica produção literária.
Para o
jovem atleta e praticante do ciclismo há uma
atmosfera muito nova em "O Despertar de Um Dia". Há uma incontestável
fome do povir, acompanhada de um entendimento maduro do passado.
Messias era alegre, divertido, amigo de
todos. Sua obra “Reflexos de um olhar”, trata de um olhar muito singular sobre
as relações cotidianas, sobre o modo como trocamos nossas vidas com as pessoas
e as coisas transformadas pelas mesmas e outras pessoas. Trata-se de um
reencontro com suas dores, com suas angústias, com seu afã transformador diante
de uma sociedade que adoece um pouco a cada dia. Mais do que uma compilação de
escritos produzidos ao acaso, é o registro de uma alma que busca, incessantemente,
manter e alimentar o senso crítico acerca do mundo ao seu redor, nas
possibilidades de florescimento e aprofundamento das relações.
O jovem escritor era também um crítico do sistema. Em sua obra "As armas do capitalismo", conta a história do capital em uma visão Marxista e Hobsbawniana, revela a magia capitalista em seus pormenores, desde o fim do feudalismo até o início da globalização. O livro narra como o capitalismo surge, desenvolve-se, transforma-se, multa-se, molda-se, adapta-se, e cria perspectivas, estruturas, gostos e necessidades nessa sociedade condenada a submergir em seus encantos e armadilhas.
CORDEL VIVO DE MARIANA E O RISO DE JOVELINA
Maria de Lima é o nome artístico da cordelista, filósofa, dramaturga e arte educadora Maria Pastora de Lima, que por vezes também se apresenta como Jovelina Ceará, uma personagem que criou para suas performances teatrais ligadas ao humor, outra grande paixão sua.
Natural de Amontada-CE,
filha de pais agricultores, Mariana teve "o seu grande encontro" com
a Literatura de Cordel ainda criança. Naquele longínquo rincão, a arte se fazia
presente, nas noites de lua ou debulhas, escutava, declamava e criava seus
próprios versos. Nessas noites e dias de sonho nasceu a artista, a escritora
Mariana de Lima.
Mariana de Lima possui 6 obras publicadas
em Literatura de Cordel. Durante a pandemia escreveu os cordéis intitulados
como: E AGORA MULHER? Um cordel que aborda a questão do machismo que por
ocasião do isolamento social teve um grande números de violência doméstica, e
outro sobre o coronavírus. Mariana de Lima é autora de duas peças de Teatro
(comédia crítica) que abordam problemas sociais; "Quatro Mulher e Uma
Fofoca" e ' A Dança dos Falidos".
Em suas práticas e escritas têm se aliado a muitas mulheres escritoras, especialmente como parte da “Rede Mnemósine de Mulheres Cordelistas, Cantadoras e Repentistas”, entidade com ações no Brasil e em Portugal, que também é um movimento nacional atrelado à produção feminina na Cultura Popular e tem propiciado a Mariana e diversas outras mulheres a difusão, publicação e expansão de ações em coletividade feminina.
O HOMEM DOS GALOPES
Chico Fábio é o nome artístico de Francisco Fábio Bezerra Tomaz, poeta cordelista nascido em Crateús -Ce. Escreve poesias populares utilizadas sobretudo por cantadores, como, galopes à beira mar, martelos e outros estilos, deixando claro que não é improvisador e sim poeta de bancada. Atualmente consta no livro Política na Literatura de Cordel, do grande pesquisador e jornalista cearense Alberto Perdigão, com o cordel O golpe (sobre Dilma Roussef). Tem trabalhos publicados na coletânea de Gilmar de Carvalho, de 2012, editada pela Fundação ao Demócrito Rocha chamada de Cordel Canta Patativa; na coletânea do Nando Poeta de Natal RN, versando sobre o tema Ditadura nunca mais (a ser lançada em breve). Chico Fábio já conta com cerca de 80 cordéis publicados, e mais um no prelo a ser lançado em breve intitulado Cordel do Fim do mundo, em 62 sextilhas, onde faz uma reflexão sobre o aquecimento global e avanço da Inteligência Artificial, que pode desencadear o fim dos tempos.
E OS PARDAIS?
Como voaram alto os seus sonhos!
Quando era pardalzinho
Suas asas alçavam
Voos elásticos
Voos fantásticos
Gerardo Pardal, um piauiense de Campo
Maior, radicado em Fortaleza. É professor, poeta, escritor, cordelista e
trovador. Membro da Academia Piauiense de Literatura de Cordel e presidente do
Centro Cultural dos Cordelistas do Nordeste – Cecordel. É autor dos livros: “São Francisco do Povo: ontem e hoje”, editado pela Editora Vozes
em 1987; “Cultivos da Terra cantados em versos populares”, pela Editora La Barca, 2010 (Prêmio Mais Cultura Patativa do Assaré pelo
Ministério da Cultura); “A borboleta Lilica e o Grilo Criqui”, Prêmio
PAIC pela Seduc CE, 2011. Autor de mais de 90 títulos de cordéis educativos e
de crítica social, abordando tema ligados à natureza e defesa da vida. Prêmios:
Seduc-CE.UBT-CE. ABLC-RJ, SECULT, UFPB, Volvo do Brasil e outros como
cordelista e trovador.
A ARTE DE SER
Luís Carlos Rolim de Castro (Lucarocas)
é editor, escritor, professor, poeta, comunicólogo, artista
eclético. Nasceu em Fortaleza – Ceará. No sangue traz a nuance da arte, da
criação e diversidade produtiva, elementos herdados do pai artista circense.
Desde cedo tem a leitura como hábito. Cresceu lendo e ouvindo literatura.
Esse escritor e poeta é Membro do Centro de Cordelista do Nordeste – CECORDEL, da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza – AMLEF, atualmente na função de Secretário, onde ocupa a cadeira de número onze, e tem como patrono Patativa do Assaré. Membro coordenador do Pró-cordel, o Cordel em movimento, e é sócio honorário da SOBRAMES – Sociedade de Médicos Escritores. Sua produção de cordel possui mais de quatrocentos folhetos publicados. Alguns dos seus trabalhos estão gravados em áudios em CDs Intitulados: Íntimo Amor Utópico; Sedução Prazer do Amor; Encontro Visão de Luz; Diversos Risos; A Mala de Prosa e Versos.
POETA, CORDELISTA E XILÓGRAFO
Guaipuan Vieira é poeta cordelista, xilógrafo e radialista. Desde 1976 se dedica à literatura de cordel. Autor de vários folhetos de cordel, alguns premiados e com destaque na imprensa nacional e internacional. Cordéis que focalizam o apocalipse figuram no corpo da tese de doutorado da professora Emmanuelle Delebosse, da Universidade Antilles Guyane, de Martinique, França. Autor de canções gravadas pelos repentistas Antônio Jocélio e Zé Vicente. Em 1987, fundou o Centro Cultural dos Cordelistas do Ceará – Cecordel, entidade que contribui sobremaneira para o enriquecimento do cordel no Nordeste. Recebeu da Casa de Arte ASAUF (UFC) o certificado “Cidadão 92", destacando-se como poeta da resistência, por ter contribuído com o Movimento de Poesias do Ceará do Polo Cultural do Benfica. Em 2004, no Festival Internacional de Cantadores, em Quixadá – Ceará, foi outorgado pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com a Medalha de Mérito pelo reconhecimento do trabalho prestado em prol da Literatura de Cordel no Ceará.
A ARTE DE JORGE
Jorge Alfredo de Oliveira Furtado é um poeta de estilo livre e cordelista de grande lavra. Tem publicados: Casulo de esperanças (2000), O sertão dos lampiões e a capitá dos apagões (2001 – capa de Audifax Rios), Poemas para quem crê no amor (2004), Lamentos de um candidato (2008), Romance e martírio da bela Inês de Castro – em parceria com Klévisson Viana (2014), Patativa do Assaré – pássaro eterno (2010), Paulo Freire, o pedagogo dos oprimidos (2012), Binho, o menino que aprendeu a amar os passarinhos (2013), Sublimação – em parceria com o Poeta de Meia Tijela (2015), Espelhos (2016), O menino e o ukulelê e outros poemas (2018). Tem poemas e cordéis nas coletâneas Explosões de poesias – Macaé – Rio de Janeiro (1990), Antologia poética cearense (1999), Poetas da Praça do Ferreira – organização de Márcio Catunda (2018), Almanaque Literário do Ceará (2019). Foi laureado com o segundo lugar no certame literário Prêmio Gerardo Dimas Mateus. com o cordel Lamentos da natureza – cidade de Russas – estado do Ceará (2011), Menção honrosa na Antologia Poética do Ideal Clube de Fortaleza, com o poema “Balada ao forasteiro” (2010).
A SAGA DE UM CANTOR, ATOR E POETA
O trabalho de Costa Senna é composto por literatura de cordel, música, provérbios, 'causos', informações e brincadeiras que formam o universo cultural brasileiro.
Nascido em Fortaleza, radicado em São Paulo, Costa Senna aborda em seu
trabalho temas socioculturais, ecológicos e multidisciplinares. Em suas
performances mostra a versatilidade de um artista que traz na alma a linguagem
de fazer o povo rir e pensar.
Iniciou sua vida artística no final da década de 70,
tendo saboreado na infância e parte da adolescência, da genialidade dos
repentistas, contadores de histórias, sanfoneiros e cordelistas.
No teatro atuou em várias peças, e no cinema, no curta
metragem, As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thoth, de Jairo
Ferreira. Foi personagem dos documentários sobre Paulo Freire, "Educar
para transformar" e “Nísia, Paulo e Josué – oficina de memória”, ambos da
cineasta Tânia Quaresma.
Atua representando, declamando, tocando violão, cantando... em trabalhos
solo ou acompanhado por seu Grupo Unir Versos. Gravou os CD's “Moço das
Estrelas”, “Costa Senna em Cena”, “Fábrica de Unir Versos”, “Cante Este Refrão
Por Aí” e “A Palavra Despida”.
Esteve em programas da TV Globo, TV Cultura, TV
Record, TV Gazeta e em outras emissoras. Vários jornais e revistas do país
publicaram matérias sobre o seu trabalho. Foi um dos apresentadores dos Cem
Anos da Literatura de Cordel no Brasil, no SESC Pompéia - São Paulo.
Foi um dos fundadores e curador do Sarau Bodega do
Brasil, que incentiva, divulga e forma público para as manifestações
artísticas, e o levou a ser um dos representantes do Brasil na 40ª Feira
Internacional do Livro de Buenos Aires, em maio de 2014.
Cantor e compositor, Costa Senna funde o universal
ao regional, com influências tão inusitadas como Luiz Gonzaga, Raul Seixas,
Belchior, Alceu Valença, o rap urbano e o repente dos grandes cantadores
nordestinos. Como humorista, fez sucesso com o espetáculo Ria até cair de
Costa.
Nonato Nogueira é mestre em História e Culturas pela
Universidade Estadual do Ceará (UECE) e autor de livros de Literatura
Infantojuvenil e didáticos de Filosofia para crianças e adolescentes e de
História. Organizou cinco antologias de poemas, crônicas e contos. É autor de
três livros de poemas, publicados de forma independente. Escreve poemas e
crônicas. Seu último trabalho é o livro de contos O homem que morava dentro
de si.
Leia mais em: https://www.calameo.com/read/007511250a2b50e0f73f4
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