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Mostrando postagens de setembro, 2024

POEMA DE NONATO NOGUEIRA

 

Tô passando aí - Elcid Lemos

Revista Sarau: Uma Plêiade de Intelectuais – Vozes e Versos – Um Palco Conectando Histórias e Autores para a Literatura Cearense e Brasileira.

      A literatura é uma das mais poderosas formas de expressão cultural, e no Brasil, cada região possui suas particularidades e riquezas que merecem ser celebradas. Nesse contexto, a Revista Literária Sarau se destaca como um importante veículo de divulgação da produção literária e artística dos intelectuais cearenses. Desde sua criação, a revista tem desempenhado um papel fundamental na promoção da cultura local, contribuindo para o fortalecimento da identidade cearense e a valorização de seus autores.       A Revista Sarau não apenas publica obras de escritores emergentes e consagrados, mas também se propõe a ser um espaço de diálogo e reflexão sobre temas contemporâneos. Por meio de suas edições, a revista apresenta poesias, contos, crônicas, prosas, ensaios e críticas que abordam a realidade social, política e cultural do Ceará, do Brasil e do mundo. Esse compromisso com a diversidade de vozes enriquece o panorama literário do estado e ofere...

EDIÇÃO DE SETEMBRO/OUTUBRO DA REVISTA SARAU

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LITERATURA DE CORDEL - REVISTA SARAU EDIÇÃO DE SETEMBRO/OUTUBRO

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CHAMADA PARA A EDIÇÃO DE NOVEMBRO/DEZEMBRO DA REVISTA SARAU

Chamada para a edição de novembro/dezembro de 2024. Textos de no máximo 2 páginas (Word, Arial, 12). Homenageados: Poeta Mário Gomes, Charles Bukowski, Manoel de Barros e Paulo Leminski. Envie seu poema, conto ou crônica (temático ou tema livre), seguido de sua minibiografia até 30 de setembro de 2024 para o e-mail: nonatonogueira45@gmail.com LEIA AS EDIÇÕES ANTERIORES EM:  https://revistasarau2.wixsite.com/website  

NO CEARÁ É ASSIM... Nonato Nogueira

  Na Fortaleza de concreto, pés descalços pisam o chão. Em terra batida a alma do poeta e do artista encontram a batida perfeita de um coração poético. Nossa cidade respira arte, poesia, cinema, teatro. Em nossa cidade habitam artistas destemidos, eternos cordelistas, gente talentosa, com seus fios finos de cabelos se entrelaçam no fio invisível dos versos e das rimas de um cordel ou de um livro de poesia. Nossa cidade é um conto, uma eterna crônica que encanta o ator, o diretor, o artesão. Conheça a história de cearenses que tecem poesia na sua arte todos os dias.   EM CENA       Um dia o Teatro abriu suas portas ao Mestre Djacyr de Souza, com suas lentes de fotógrafo amador, o professor, poeta, ator e sonhador transformou o espaço da, um local onde “em cena se ensina”. Aberta ao público da cidade, a exposição reuniu fotos coloridas de datas e períodos diversos. O nobre artista sempre se preocupou com os rumos do nosso teatro e sempre achou que os artistas...

Editorial da Revista Sarau. Volume 4 - número 10 - setembro/outubro de 2024

      Assistimos com alegria a Olimpíada de Paris 2024, onde atletas de diferentes origens demonstraram a humanidade, solidariedade, igualdade entre os seres humanos, validando a regra sagrada da vida de que pouco importa a raça, religião, cor, ofício de cada um. Esses atletas evidenciaram, para o mundo inteiro, a importância da superação de obstáculos, a busca da excelência, a valorização da união entre os povos e vivenciaram o espírito esportivo. De fato, os Jogos Olímpicos sempre inspiraram a unidade entre membros de sociedades distintas, múltiplas e até contrastantes. A integração se realiza através do respeito ao outro e se consuma com a plenitude e o sentimento de amizade.        A beleza e a alegria experimentada na Olimpíada Paris 2024 exige que retornemos às origens dos Jogos Olímpicos, em Olímpia, na Grécia Antiga. Promovidos em homenagem a Zeus e acompanhados de festivais religiosos e artísticos, como a música e a poesia,...

O HOMEM QUE MORAVA DENTRO DE SI

        Era quase meio-dia, a cidade desnuda repousava sob a sombra do Excelsior Hotel. A poucos metros, os raios do sol iluminavam as bancas de revista.       O vento forte chegou de repente, trazendo folhas do benjamim. Entre as folhas secas, os passos lentos do deambulante poeta de alma livre.       O poeta chegou com o vento. Com a fúria do tempo, contemplou as capas de revistas masculinas. Não comprou nada. Apenas olhou em silêncio os sorrisos mecânicos. Seguiu na direção de seu escritório.       O homem trôpego caminhou devagar. Em silêncio, caminhou entre as pessoas. Com a boca muda, mastigava as palavras.       Ele se vestia com elegância, calça, camisa, casaco e sapatos usados. O viajante sem rumo, poeta galanteador, era solteiro. A vida lhe negou uma mulher. Não tinha filhos. O eterno menestrel não tinha emprego. Vivia no ócio, alimentando-se de poesia. Sem f...